IQC avança em projeto pioneiro de transparência no fomento à pesquisa em parceria com CNPq e Fapes

O Instituto Questão de Ciência (IQC) deu mais um passo importante na contribuição para políticas públicas baseadas em evidências, com o avanço do projeto-piloto desenvolvido em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes). O objetivo é criar uma plataforma digital voltada à transparência dos dados de fomento à pesquisa científica que integre dados do órgão federal aos das agências estaduais de fomento.

A iniciativa tem como foco a governança de dados públicos, possibilitando que gestores, pesquisadores e a sociedade em geral tenham acesso facilitado às informações sobre projetos, bolsas e investimentos realizados pelas agências de fomento. A expectativa é de que a plataforma sirva como modelo nacional, promovendo maior alinhamento entre os dados estaduais e federais e impulsionando a tomada de decisão com base em informações confiáveis e padronizadas.

Durante reunião presencial realizada na sede da Fapes, no último dia 18 de julho, representantes das três instituições alinharam pontos estratégicos para a integração entre as bases de dados do CNPq e da Fapes, que serão organizadas e sistematizadas pelo IQC. “Essa primeira fase é fundamental para o desenho conceitual da plataforma e o estabelecimento do modelo de dados que vamos desenvolver. Nosso papel é garantir que esse produto final atenda aos princípios de transparência, eficiência e impacto social”, destacou Paulo Gomes, diretor executivo do IQC.

O plano de ação tem vigência de um ano, até março de 2026, e prevê o compartilhamento de dados, uso de inteligência estratégica e produção de análises e relatórios que fortaleçam a formulação de políticas públicas em ciência, tecnologia e inovação (CT&I). Como destacou Gabriel Maia, analista de Data Science do IQC, “mais do que criar uma plataforma digital, queremos desenvolver um modelo de dados que facilite o compartilhamento de informações entre as FAPs e permita centralizar esses dados em um único ambiente”.

Entre os resultados esperados, estão: ampliação do acesso a dados da pesquisa e formação de recursos humanos, melhoria na qualidade das informações, estímulo à inovação e competitividade, além do fortalecimento da colaboração entre agências estaduais e federais.

A iniciativa foi destaque em matérias publicadas pelo Gov.br e pela Fapes.