Microbiologista foi keynote speaker do principal encontro anual do museu, que reúne representantes da comunidade científica global
Natalia Pasternak, microbiologista, escritora e presidente do Instituto Questão de Ciência foi a convidada de honra e principal palestrante do jantar anual de gala (Director’s Annual Dinner) organizado pelo Science Museum (Museu de Ciência) de Londres, evento que reúne representantes da comunidade científica internacional para comunicar as principais mensagens do Science Museum Group a stakeholders e financiadores.
A homenagem à dra. Pasternak reconhece os esforços realizados por ela no âmbito da comunicação científica, principalmente durante o período da pandemia de Covid-19, quando foi uma das vozes mais importantes contra a desinformação e o negacionismo no Brasil, com a produção de conhecimento sobre os impactos negativos da informação anticientífica.
“A participação da renomada cientista brasileira Natalia Pasternak como palestrante no mais importante evento do ano do Science Museum, de Londres, reforça as credenciais brasileiras no combate à desinformação e demonstra ao público britânico a excelência dos pesquisadores nacionais nas mais diversas áreas de conhecimento”, aponta Alexandre Brasil, Ministro Conselheiro da Embaixada do Brasil no Reino Unido e um dos presentes no evento.
Para Sir Ian Craig Blatchford, diretor do Science Museum, a participação de Pasternak no evento se deve pelo seu esforço em defesa da ciência: “Convidei Natalia como nossa palestrante porque ela é uma de nossas colegas favoritas no Brasil e uma proeminente defensora da ciência e do debate racional em seu país natal. Durante a presidência de Bolsonaro, ela se tornou uma figura querida por muitos e muito odiada pelos antiforças progressistas devido à sua campanha importante e amplamente difundida contra a desinformação relacionada com a pandemia. Admiro o seu rigor intelectual e coragem”.
Sobre a importância da comunicação científica, Pasternak completa: “Como cientista, acredito que a informação correta sobre o que a melhor evidência científica diz precisa estar disponível publicamente, de forma didática, para que pessoas e governos tomem decisões com responsabilidade, e políticas públicas sejam bem desenvolvidas e implementadas”.
Sobre Natalia Pasternak
É microbiologista e escritora brasileira, presidente do Instituto Questão de Ciência. Atua como professora e pesquisadora na Universidade de Columbia (EUA), no Departamento de Ciência e Sociedade, na Escola de Relações Internacionais e Políticas Públicas (SIPA) e em Barnard College; e na Fundação Getúlio Vargas (FGV) na Escola de Administração Pública. É colunista do jornal O Globo e da revista The Skeptic UK, e autora dos livros Que Bobagem!, Contra a Realidade e Ciência no cotidiano, vencedor do premio Jabuti em 2021. Em 2020, tornou-se membro do Committee for Skeptical Inquiry e recebeu o prêmio internacional de promoção do ceticismo “The Ockham Award” (Navalha de Ockham). Em 2020 e 2021, recebeu o “Brasileiros do Ano” (revista IstoÉ), na categoria Ciência, além de ter sido indicada como “Personalidade do Ano” pelo jornal O Globo. Em 2021 foi eleita pela BBC uma das 100 mulheres mais influentes do mundo. Em 2022, foi agraciada com o prêmio Amélia Império Hamburger para mulheres na ciência, oferecido pela Câmara dos Deputados, e o prêmio internacional Robert P. Balles, pela promoção de pensamento crítico e científico.
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